Start time by time zone
3pm PDT / 4pm MDT (AB, SK) / 5pm CDT (MB) / 6pm EDT / 7pm ADT / 19:00 Brasilia || Quinta-feira 26 outubro, 19:00 Brasilia
Join us to hear from Quilombola community leaders in the Atlantic Forest biozone of Brazil who are fighting to grow food for their families and communities in direct resistance to the expansion of destructive eucalyptus tree plantations controlled by the major pulp company Suzano.
Indigenous territories and lands settled by Quilombola have been grabbed for eucalyptus tree plantations – and the expansion is not over. The industrial plantations of the largest pulp company in the world, Brazilian company Suzano, surround and cut off many small farming communities. They exhaust local water sources and expose people, crops and farm animals to pesticide spray. Eucalyptus tree plantations have dried up streams, rivers and even lakes in territories where land rights are disputed. The plantations replace native forest, and support no animal life except for eucalyptus pollen that feeds bees.
The Rural Landless Workers’ Movement (MST) is taking back plantation land and transforming it into agroecological and agroforestry farming. They argue the land can be productive for farming and people instead of pulp production and Suzano. Quilombola communities are fighting for legal recognition of their lands as Suzano continues to encroach on local farms and traditional community lands.
Lucy Sharratt and Kaitlyn Duthie-Kannikkatt of the Canadian Biotechnology Action Network (CBAN) met with these leaders during community visits in Brazil as part of an international delegation to exchange information on genetically engineered trees and industrial plantations in May 2023.
Background: The pulp company Suzano says it owns 1.4 million hectares of eucalyptus plantations in Brazil. This includes Indigenous territories, and lands settled by Quilombola and peasant peoples and communities. Suzano’s eucalyptus plantations are responsible for serious social, environmental and climate harm, including deforestation, pollution, water shortages, and destruction of fertile lands. In the state of Espírito Santo, families of the Rural Landless Workers’ Movement (MST) produce more than 100 tonnes of food per year on land that they have taken back from Suzano’s eucalyptus. Nobody eats eucalyptus, and more than 33 million families go hungry in Brazil. If Suzano’s 1.4 million hectares of plantations were used for land reform, it would be enough to ensure the survival of more than 115,000 families. – excerpted from “What you should know about Suzano Papel e Celulose”, World Rainforest Movement, 2023.
Junte-se a nós para ouvir os líderes comunitários da biozona da Mata Atlântica do Brasil que estão lutando para cultivar alimentos para suas famílias e comunidades em resistência direta à expansão de plantações destrutivas de eucalipto controladas pela grande empresa de celulose Suzano.
Os territórios indígenas e as terras ocupadas por quilombolas foram tomados para as plantações de eucalipto e a expansão ainda não terminou. As plantações industriais da empresa brasileira Suzano (a maior empresa de celulose do mundo) cercam e isolam muitas pequenas comunidades agrícolas, esgotando as fontes de água locais e expondo pessoas, plantações e animais de criação a pulverizações de pesticidas. As plantações de eucalipto secaram córregos, rios e até lagos em territórios onde os direitos à terra são disputados. As plantações substituem a floresta nativa e não sustentam nenhuma vida animal, exceto o pólen de eucalipto que alimenta as abelhas.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) está retomando as terras de plantação e transformando-as em agricultura agroecológica e agroflorestal, argumentando que a terra pode ser produtiva para a agricultura e para as pessoas, em vez de para a produção de celulose e para a Suzano. As comunidades quilombolas estão lutando pelo reconhecimento legal de suas terras, já que a Suzano continua a invadir as fazendas locais e as terras tradicionais da comunidade.
O contato com esses líderes foi feito durante visitas a comunidades no Brasil, em maio de 2023, por Lucy Sharratt e Kaitlyn Duthie-Kannikkatt, da Canadian Biotechnology Action Network (CBAN), como parte de uma delegação internacional para trocar informações sobre árvores geneticamente modificadas e plantações industriais. Clique aqui para obter informações sobre o intercâmbio.
Histórico: A empresa de celulose Suzano afirma ser proprietária de 1,4 milhão de hectares de plantações de eucalipto no Brasil. Isso inclui territórios indígenas e terras ocupadas por povos e comunidades quilombolas e camponeses. As plantações de eucalipto da Suzano são responsáveis por graves danos sociais, ambientais e climáticos, incluindo desmatamento, poluição, escassez de água e destruição de terras férteis. No estado do Espírito Santo, as famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) produzem mais de 100 toneladas de alimentos por ano em terras que retomaram dos eucaliptos da Suzano. Ninguém come eucalipto, e mais de 33 milhões de famílias passam fome no Brasil. Se os 1,4 milhão de hectares de plantações da Suzano fossem usados para a reforma agrária, seriam suficientes para garantir a sobrevivência de mais de 115.000 famílias. – Extraído de “O que você deve saber sobre a Suzano Papel e Celulose” Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais, 2023.
Célio Pinheiro Leocádio is a Quilombola, born in the Quilombo of Volta Miúda, in Caravelas in the far south of Bahia state, in the north-east of Brazil. He is a mobiliser and activist. He is Coordinator of the Quilombola Movements and Articulation of the Far South of Bahia and he is President of the Association of Remaining Quilombola Producers of Volta Miúda – Caravelas.
Célio Pinheiro Leocádio é quilombola, nascido no Quilombo de Volta Miúda, em Caravelas, no extremo sul do estado da Bahia, no nordeste do Brasil. Ele é um mobilizador e ativista. Célio é Coordenador dos Movimentos e Articulações Quilombolas do Extremo Sul da Bahia e Presidente da Associação dos Produtores Remanescentes de Quilombos de Volta Miúda – Caravelas.
Diosmar Filho is a PhD candidate in Geography at the Fluminense Federal University (UFF) in Brazil. He is a researcher and scientific coordinator of the Iyaleta Research Association where he leads the “Inequalities and Climate Change” research. He coordinated the research project “Urban Legal Amazon – Socio-spatial Analyses of Climate Change (2020/2022)” and is currently co-leading the research project “Climate Adaptation: an intersection between Brazil 2022-2024.
Diosmar Filho é doutorando em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), no Brasil. É pesquisador e coordenador científico da Associação de Pesquisa Iyaleta, onde lidera a pesquisa “Desigualdades e Mudanças Climáticas”. Coordenou o projeto de pesquisa “Amazônia Legal Urbana – Análises Socioespaciais das Mudanças Climáticas (2020/2022)” e atualmente é co-líder do projeto de pesquisa “Adaptação Climática: uma interseção entre o Brasil 2022-2024”.